O Dia da Saudade

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Onde espera-te ver rios à beira de um abismo,
Lá eu te encontrarei!
Em verdes charnecas
descansam girassóis brilhando após o Sol.
 
Onde pensas encontrar-me nua, louca,
à porta de um hospício,
vê trezentas espécies raras de flores amarelas
brotando em meu sorriso.

Por onde ladram feras nesta vontade enluarada 
exiladas vozes acolhem minha saudade
de deitar-me ao pôr-do-Sol.

E nessa noite enevoada
ruge a trovoada
de pés distantes partindo em busca de outro céu...

Morgana, 18 de Julho


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Ariane Morgana

Autora

Escrevo premonitórios. Às vezes eu vento, às vezes eu tento.

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