Existe, como o Tempo...

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Conhece por acaso a droga, o vício?
Corre solto o Centauro acorrentado,
rio à deriva, à beira de um abismo!
Para! Para! Não para o dorso encilhado...

A correnteza não flui ao contrário,
e o fogo ao queimar dá o seu melhor
ao amar o calor da brasa do teu suor...
Poesia, para!

Fará do teu feitiço a tua saga
leve folha na tormenta
A flor beijará o Vento

viva, como o tempo!
O que não apaga nem lamenta,
em seus olhos eterno rio de um momento...


  • 20/11/19

Ariane Morgana

Autora

Escrevo premonitórios. Às vezes eu vento, às vezes eu tento.

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